Chegar de autocarro/ónibus tem algumas vantagens. Como as distâncias entre as cidades são medonhas, tudo medido em milhares de quilómetros, o corpo moído pelos buracos das estradas vai-se habituando à paisagem. Acontece que voei de Salvador até à capital de Minas Gerais.
Aí entra a imaginação. A ideia do solo revolto em busca dos minérios tinha criado no meu espírito a ideia de ir encontrar um terra plena de elevações (o que é verdade) mas árida. Despida de vegetação. Ora foi uma surpresa quando o avião se começou a abeirar da terra e o verde das colinas se meteu a cobrir tudo. Chovia, ainda por cima, o que fazia um contraste interessante com o calor da Bahia.
Belo Horizonte faz-me lembrar Lisboa. Talvez seja pelos jardins, ou pela mistura de prédios dos anos 50 com outros acabados de construir. Ou pelas avenidas largas que remetem para a Av. da Liberdade ou para a Fontes Pereira de Melo. Cidade tranquila onde a gente se sente em casa, portanto.
Claro que com a minha perícia na interpretação de mapas ainda não consegui ver grande coisa, ocupado em dar voltas e voltas ao mesmo quarteirão;;;
(suspiro)
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